É, ando tão feliz comigo mesma, pois apesar do que houve, apesar do rumo que nossas vidas tomaram, dentro de mim tudo está calmo. Pude agora, acreditar que "nós" não pode ser mais "nós", deve ter sido o melhor à acontecer, já que a vida quis assim, nos resta aceitar, não? Não se pode esquecer tudo que houve, mas pode-se não sentir mais nada, não sei responder se não sinto, apenas estou me sentindo confortável e espero acima de tudo que esses velhos sentimentos não acordem e venham bater em minha porta.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Lágrimas sofridas - Los Hermanos
Pra você princesa, dediquei a minha vida
Levo desse amor, o seu rancor e uma ferida
Apesar de tudo, minha linda, não te odeio
Mas sem tua boca inclino a morte sem receio ♫
Levo desse amor, o seu rancor e uma ferida
Apesar de tudo, minha linda, não te odeio
Mas sem tua boca inclino a morte sem receio ♫
domingo, 27 de maio de 2012
"... o que dá trabalho mesmo é viver sempre do mesmo jeitinho. Pois eu quero mais dessa maluquice que me ajuda a reinventar maneiras de estar aqui. Porque para se estar aqui com um pouco que seja de conforto na alma há que se ter riso. Há que se ter fé. Há que se ter a poesia dos afetos. Há que se ter um olhar viçoso. E muita criatividade."
Todas as cartas de amor que hoje repousam em alguma gaveta velha e as que não foram nem escritas pelo medo da resposta. As rasgadas, queimadas, manchadas de água dos olhos ou caneta ruim. Todos os sentimentos ridículos que só são ridículospelo tamanho da verdade, pela vontade de dizer sem motivo e mil vezes. Todas as palavras certas da pessoa errada e todas as pessoas erradas que insistem em tentar me fazer feliz quando são incapazes por natureza. Os risos forçados que geram lágrimas no travesseiro, as danças vazias que geram um vazio ainda maior. Os finais de semana que doem o resto dos dias. A mentira que preenche de ar o que devia ser companhia. A amargura que cresce rancor por coisas pequenas e afáveis dos que são capazes da felicidade.
Um protesto pessoal
Quero direcionar essa postagem para a (Não) Excelentíssima Governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, e dizer que a educação deve ser prioridade, deixar acontecer uma greve de 106, prometer um acordo e não cumprir não faz o estado crescer, agora a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte está na segunda greve em menos de um ano, e nós universitários, como sempre, à míngua.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Hoje eu estou decidindo não sofrer mais por você. você, que sempre odiou os caras que surgiam na minha vida porque não eram bons o suficiente pra mim (e eu sempre acabava descobrindo que você estava com a razão); você, que me protege e me aconselha como um melhor amigo deve fazer sem esperar nada em troca. E que jamais me negou companhia, mesmo morando longe demais pra me ver. seria injusto sofrer por você, porque isso só me afastaria. E nós não podemos mais viver sem nossa cumplicidade. então hoje eu vou ser mais presente e menos ciumenta. vou dizer a verdade quando você perguntar o que eu acho do que você pretende fazer pra surpreender sua namorada. E ainda que você tenha a fórmula perfeita do que eu procuro, vou me conformar de não ter sido a primeira a encontrar.
sábado, 19 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Mãe ♥

E hoje eu não poderia deixar de vir agradecer tudo que minha mãe já fez por mim., ela que está sempre presente em minha vida, momentos bons e ruins vividos juntas. À ela só posso agradecer por tudo, enfim, Mãe o meu mais sincero obrigada. Eu amo você!
sábado, 12 de maio de 2012
"Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando "realizado", também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo."
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Você Vai Lembrar De Mim - Nenhum de Nós
Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena ♫
domingo, 6 de maio de 2012
Vontade de café
A noite estava fria, a lua não
tinha aparecido, a rua estava vazia e o coração dela estava remendado mais uma
vez. Ela havia saído da casinha simples em busca de um café quente e forte,
como havia sido aquele amor que tanto a feriu, mas não havia nenhuma cafeteria
aberta, então, ela se deparou com um bar e resolveu entrar para tomar uma vodka
quente e forte. Fez seu pedido ao garçom, ficou esperando no balcão, observava
tudo ao seu redor enquanto esperava, olhava o teto cheio de goteiras, olhava as
luzes fracas, via gatos passeando famintos pelo bar, via mesas vazias e mesas
lotadas por pessoas sem rumo, pessoas que assim como aquela que os observava
também tiveram seus corações destruídos, olhou para a mesa à esquerda do
banheiro e lá viu um casal de mãos dadas, a cena mais doce daquele buteco. Isso
a impressionou tanto que já havia esquecido seu pedido, quando o garçom lhe
chamou a atenção pela segunda vez foi que ela retornou ao seu estado inicial,
então engoliu sua vodka, tudo dentro dela queimou, mas a dor não havia cessado,
pagou seu pedido e foi vagar pelas ruas frias, mas com a cena do casal em sua
mente. Vinham-lhe tantas perguntas em mente, e não havia um único ser vivo para
que ela pudesse compartilhar, resolveu sentar-se no banquinho próximo ao coreto
da velha praça desbotada, e por lá ficou durante horas a fio. Percebeu que a
dor havia se tornado sua companheira e isso a confortava, pois sabia que por
fora estava sozinha, mas por dentro estava cheia, lotada, apinhada de dor.
Começou a ventar forte e esse vento trouxe as lembranças mais lindas,
verdadeiras e doloridas de sua vida. Lembrou-se do primeiro sorriso, das mãos
geladas, do suor frio, dos perigos que enfrentam em prol desse amor, lembrou-se
dos livros trocados, dos presentes simples e marcantes, lembrou-se dos abraços
quentes e das mãos dadas que formavam um elo. Lembrou-se das brigas, lágrimas,
faltas, carências, dos lábios que não mais se uniam, do elo que se desfez
daquelas mãos... Percebeu que esse amor se acabou tão rápido como começou se
iniciou em uma conversa singela e cresceu tanto, mas um dia as circunstancias
pesaram muito e tiveram que abandonar o estado de fascinação inicial, foram
viver suas vidas separados, em lugares distantes e o último encontro lhe veio
na mente, aquele que ela não conseguiu se conter e disse que ainda o amava, e
que da parte dele foi recíproco. Com essa imagem passando por seus olhos, ela
resolveu voltar pra sua casa, fazer o café lá mesmo e um sentimento de calma
brotou dentro dela, mas, junto dessa calma ela pode perceber que esse era o
momento mais indicado pra deixar esse amor guardado e jogar para cima, pois se
Deus quiser que ele volte, ele voltará. Chegando a velha casa seu gato lhe
cumprimentou, ela se jogou no empoeirado sofá, já nem se lembrava mais do café,
simplesmente dormiu.
sábado, 5 de maio de 2012
Quem irá nos proteger? - Vanessa da Mata
Quem irá nos proteger?
Nosso amor é um caso sério
Só nós dois sabemos ser ♫
Das utopias
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"
terça-feira, 1 de maio de 2012
"Hoje quero escrever
qualquer coisa tão iluminada e otimista que, logo depois de ler, você sinta
como uma descarga de adrenalina por todo o corpo, uma urgência inadiável de ser
feliz. Ser feliz agora, já, imediatamente. E saia correndo para dar aquele telefonema,
marcar um encontro, armar um jantar, quem sabe um beijo; para comprar aquela
passagem de avião, embarcar hoje mesmo para Nova York, Paris, Hononulu. Tão revigorado e seguro – depois de me ler
– que nada, absolutamente nada, dará errado: ela (ou ele) atenderá com prazer
(em todos os sentidos) ao seu chamado, haverá saldo no banco para a passagem e
muitos dólares. Tudo se organizará rápida e meio magicamente, como se todos os
astros e todos os deuses só esperassem por um momento seu para derramar sobre
sua cabeça, digamos, uma cornucópia de bem-venturanças."
(Caio Fernando Abreu - OESP – Caderno 2 - 1987)
Fica difícil saber quando esse processo - agora doloroso - de diferenças, sumiços da vida da outra e cronograma em comum errôneo começou. Vai saber se foi você quem se fechou primeiro por causa da minha falta de tempo, do comportamento grosseiro de vez em quando, das intrigas que me fizeram inexperiente, culpada e vilã, ou se fui mesmo eu quem, aos pouquinhos, escolhi viver com quem tem mais a ver, botar a boca cheia de sinceridades no trombone ou me recusar a aceitar as críticas, os maçantes comportamentos, a tudo não ser mais tanto como é. A gente pensa sempre que é importante na vida dos outros, mas é quando eles silenciam, ao invés de defender, que o pensamento para por alguns instantes e avalia que talvez nada fosse mais tão bom assim.
Como fazer durar uma amizade que já se encaminhava pra um afastamento, com tão pouca coisa a ver, fases extremamente diferentes, assuntos que mal batem e acabam sendo quase sempre sobre as gentes alheias e o supérfluo, roupas, emprego, faculdade, nada de útil? Sinto como se, mais ou menos como aqueles chicletes vendidos por metro de quando a gente era pequenas, cada uma foi puxando para o seu lado. Vagarosamente. Na lentidão de quem não quer perceber que a força motriz da companhia de outros tempos já perdeu o sabor e deve estar beirando já o lixo. Puxando lá, eu caminhando rumo às novidades da vida, os problemas de mim, tentando preencher as faltas que em cada um de nós já nasce e: de repente, fraquinho. Pega o desfibrilador, tenta reanimar o sorriso de noites bêbadas e sôfregas, baladas decadentes, confissões sem nojo nem pena nem dor - assim como também a sinceridade - só que não. Nada acontece. Ver um negócio de ano respirar por aparelhos é de cortar o coração. Ou as relações. Enfim.
É o choque de se dar conta que o nosso muito, talvez fosse pra outra amiga, tão pouco. O medo de não saber daqui pra frente como vai ser, se sozinha é melhor assim, ou daqui um tempo talvez, tudo se resgate lá na frente. Por enquanto, muito vai sendo deixado pelo caminho: as coisas boas da vida que precisariam ser contadas, fofocas que vão surgindo semana após semana, as incontáveis lembranças sem espaços de rir junto ao se maquiar, dividir uma mesma chapinha, chiclete antes de festa, faculdade reunida e outras mais que não cabem em uma só. Mas compõe memórias, fazem volume. Uma certeza (a única): guardadas com carinho. Já que as dúvidas são milhões, a mágoa grande e o futuro incerto, que seja. Pequeno o sentido, menor ainda a predisposição. Passa o tempo, mudam as pessoas, que se conserve pelo menos, além das recordações, carinho e qualquer respeito bom. Um dia, se encontrando por aí, conversa descontraída e remorso já digerido, a gente aprende.
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